Assimilação, Acomodação e Equilibração ...
Assimilação: Processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra um novo dado perceptual, motor ou conceptual nas estruturas cognitivas prévias. Ou seja, quando a criança tem novas experiências (vê/ouve coisas novas), ela tenta adaptar esses novos estímulos às estruturas cognitivas que já possui.
Piaget: “… uma integração nas estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis ou são mais ou menos modificadas por esta própria integração, mas sem descontinuidade com o estado precedente, isto é, sem serem destruídas, mas simplesmente acomodando-se à nova situação.”
Exemplo do que se sucede com uma criança:
Neste caso, ocorre um processo de assimilação, ou seja, a similaridade entre o cavalo e o cão (apesar da diferença de tamanho) faz com que um cavalo passe por um cão em função da proximidade dos estímulos e da pouca variedade e qualidade dos esquemas acumulados pela criança até ao momento. A diferenciação do cavalo para o cão deverá ocorrer por um processo chamado de acomodação.
Ou seja, a criança apontará para o cavalo e dirá "cão" . Neste momento, uma adulto intervém e corrige, "não, aquilo não é um cão, é um cavalo". Quando corrigida, visto que se trata de um cavalo, e não mais de um cão, a criança, logo, acomodará aquele estímulo numa nova estrutura cognitiva, criando assim um novo esquema. Esta criança tem, agora, um esquema para o conceito de cão e outro para o conceito de cavalo.
Acomodação: Acontece quando a criança não consegue assimilar um novo estímulo, isto é, não existe uma estrutura cognitiva que assimile a nova informação em função das particularidades desse novo estímulo. Diante deste impasse, restam apenas duas saídas - ou criar um novo esquema ou modificar um esquema existente. Ambas as ações resultam numa mudança na estrutura cognitiva.
Ocorrida a acomodação, a criança pode tentar assimilar o estímulo novamente, e uma vez modificada a estrutura cognitiva, o estímulo é prontamente assimilado.
Piaget: “Chamaremos acomodação (por analogia com os "acomodatos" biológicos) a toda a modificação dos esquemas de assimilação sob a influência de situações exteriores (meio) ao quais se aplicam”.
TEORIA DA EQUILIBRAÇÃO:
Trata, de uma maneira geral, de um ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, e, assim, é considerada como um mecanismo auto-regulador, necessária para assegurar à criança uma interação eficiente dela com o meio-ambiente.
2. Todo o esquema de assimilação é obrigado a acomodar-se aos elementos que assimila, isto é, a modificar-se em função das suas particularidades, mas sem com isso perder a sua continuidade (portanto, o seu fecho enquanto ciclo de processos interdependentes), nem os seus poderes anteriores de assimilação.
Esta equilibração é necessária porque se uma pessoa só assimilasse
estímulos acabaria com poucos esquemas cognitivos, que seriam muito amplos, e por
isso, incapaz de detetar diferenças nas coisas, como é o caso do esquema
"seres". O contrário também é nocivo, pois se uma pessoa só
acomodasse estímulos, acabaria com uma grande quantidade de esquemas
cognitivos, porém muito pequenos, acarretando uma taxa de generalização tão
baixa que a maioria das coisas seriam vistas sempre como diferentes, mesmo
pertencendo à mesma classe.
Neste caso, ocorre um processo de assimilação, ou seja, a similaridade entre o cavalo e o cão (apesar da diferença de tamanho) faz com que um cavalo passe por um cão em função da proximidade dos estímulos e da pouca variedade e qualidade dos esquemas acumulados pela criança até ao momento. A diferenciação do cavalo para o cão deverá ocorrer por um processo chamado de acomodação.
Ou seja, a criança apontará para o cavalo e dirá "cão" . Neste momento, uma adulto intervém e corrige, "não, aquilo não é um cão, é um cavalo". Quando corrigida, visto que se trata de um cavalo, e não mais de um cão, a criança, logo, acomodará aquele estímulo numa nova estrutura cognitiva, criando assim um novo esquema. Esta criança tem, agora, um esquema para o conceito de cão e outro para o conceito de cavalo.
Acomodação: Acontece quando a criança não consegue assimilar um novo estímulo, isto é, não existe uma estrutura cognitiva que assimile a nova informação em função das particularidades desse novo estímulo. Diante deste impasse, restam apenas duas saídas - ou criar um novo esquema ou modificar um esquema existente. Ambas as ações resultam numa mudança na estrutura cognitiva.
Ocorrida a acomodação, a criança pode tentar assimilar o estímulo novamente, e uma vez modificada a estrutura cognitiva, o estímulo é prontamente assimilado.
Piaget: “Chamaremos acomodação (por analogia com os "acomodatos" biológicos) a toda a modificação dos esquemas de assimilação sob a influência de situações exteriores (meio) ao quais se aplicam”.
TEORIA DA EQUILIBRAÇÃO:
Trata, de uma maneira geral, de um ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, e, assim, é considerada como um mecanismo auto-regulador, necessária para assegurar à criança uma interação eficiente dela com o meio-ambiente.
Ótimo texto
ResponderEliminarBom texto, ajudou-me muito.
ResponderEliminarÓtimo texto, me ajudou.
ResponderEliminarEsclarecedor!
ResponderEliminarObrigado texto esclarecedor
ResponderEliminaroptima informacao
ResponderEliminarMuito bom.
ResponderEliminarÓtimo gostei.
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ResponderEliminarÓtimo texto, esclarecedor!
ResponderEliminarBem esclarecedor
ResponderEliminarGostei muito, fácil entendimento do texto !
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